Quem sou eu

Minha foto
Pedagoga-Uerj Psicopedagoga-Ceperj

31 de out. de 2008

Valores + Relações

As interações que vão sendo estabelecidas dia a dia são de fundamental importância para o processo de desenvolvimento . A capacidade de se relacionar depende, entre diversos outros aspectos, de oportunidades de interação com crianças / aodolescentes da mesma idade ou de idades diferentes em situações diversas, onde os conflitos, acontecem e são saudáveis quando não prejudiciais para integridade física ou moral.
Cabe ao adulto promover atividades individuais ou em grupo, respeitando as diferenças e estimulando a troca.
Pode-se planejar situações em que eles sejam solicitadas a
colaborar com o bom andamento das atividades e também dos desejos do grupo.
O que pode ser chamado de “roda de conversa”, “hora do bate papo”, " hora do jogo aberto", entre outros, constitui-se em um valioso recurso educativo. Além da troca de idéias, o confronto de pontos de vista que o trabalho em grupo propicia é um fator fundamental para que as crianças percebam que sua opinião é uma entre outras possíveis, e para que possam assim integrar suas idéias com a dos demais, em uma relação de cooperação.
Eliane Martins. Psicopedagoga

27 de out. de 2008

VOCÊ SABIA?

Mundo Digital :

Google vai disponibilizar até 2010 todo o conhecimento escrito do mundo.

A cada 6 meses o conhecimento está dobrando

O Mec irá liberar 20% das disciplinas da grade curricular á distância nas graduações

O conteúdo da Winkipédia (enciclopédia virtual) é disponibilizada em 250 líguas

17 de out. de 2008

Como os pais separados devem lidar com os filhos de 0 a 3 anos de idade


O sucesso na criação de filhos de pais separados requer a adoção de uma postura de bom senso e objetividade. Os pais precisam trabalhar em si uma capacidade de negociação diante da rotina , como exemplo os dias que estarão com a criança, os programas que farão, as atitudes tomadas. Essa estratégia trará tanto para a criança como para os pais, paz e tranqüilidade no convívio.

Com a criança, é necessário que os pais criem uma rotina de convívio, o tratamento quando encontram seus filhos deve ser o mais natural possível tanto o assistência no cuidado como o apoio emocional, nada diferente do costume. Tentar suprir a separação com uma rotina diferente, cheia de coisas novas não colabora para o sucesso da relação .

Eliane Martins - Psicopedagoga

22 de set. de 2008

RESPONSABILIDADE DE TODO O GRUPO E NÃO DE UM SÓ !

A responsabilidade pela tomada de decisões pode ser divida com todos na comunidade da classe e muitas vezes estendida para a família.

Um exemplo ocorrido em uma tumra com crianças de cinco e seis anos)o atraso frequente de alguns alunos, gerava uma serie de pequenos desgastes para o inicio da rotina da turma, como atraso na cópia do quadro, correção dos deveres, etc. uma idéia surgiu das prórias crianças estimuladas por mim e pela professora - os alunos iriam elaborar uma circular que seria então enviada a todos os pais desta turma , e por que não?

Nela as crianças explicitavam o problema e ofereciam estratégias de mudanças simples na rotina das familias, como “ não enrolar no almoço e nem na hora de se arrumar”, "escovar logo os dentes e pegar a mochila", eliminando assim o problema da turma.
Desta forma todos tornam-se responsáveis em contribuir para o bem estar individual e do grupo é uma estratégia muito eficaz, pois cria uma unidade, um sentimento de pertença a um grupo, no qual um aluno pode dividir a questão que lhe incomoda naquele momento, provocando assim uma ação transformadora.

Eliane Martins -
Psicopedagoga - Coordenadora Pedagógica

16 de set. de 2008

13 de set. de 2008

FIQUEMOS POR DENTRO !!

II Seminário Internacional de Educação Infantil
SETEMBRO - 2008

Um parabéns especial a Cristina Porto que envolvida em sua paixão por esse projeto ( brinquedotecas pelos Rio de Janeiro ) emocionou a platéia, explicitando todo o trabalho das brinquedotecas- seus embates e seus prazeres !!

9 de set. de 2008

Sim! Um pouco de crítica!

Nos sinais ...
Ainda!!! Tudo igual??!! crianças... senhoras na rua ...no sinal... senhores vividos vivendo a vida sorrindo... um olhar pra esperança.. de uma vida na sempre infância... de um povo que ainda se encanta em viver como criança "
Eliane Martins

Tornar-se Psicopedagogo


Tornar-se Psicopedagogo é ampliar sua escuta, seu olhar. É saber que sua prática enquanto profissional implica um conjunto de atitudes que envolve a si mesmo e aos outros no tecer de relações. Ser observador , treinando sua escuta e olhar é uma boa dica!Além disso, tornar-se psicopedagogo exige compreensão de que as organizações , instituições e cada ser em sua individualidade produz valores, crenças e conhecimentos diferentes , isso perpassa a complexidade dos diferentes desafios desse profissional .
Ser flexível é uma boa dica!

Relaxar para crescer



Segunda-feira: toque atrás de toque, elas correm de sala para sala ou troca de professores e matérias. Chegado o fim das aulas, agarram na mochila, já a caminho do automóvel e disparam rumo à Natação, Ténis, Judo ou Inglês, engolindo um lanche para aconchegar...preparam-se à pressa, que o tempo voa! Finda a atividade, arrancam para casa a todo o vapor, mergulham no banho, jantam e saltam para a cama (isto nos dias calmos, nos quais não há trabalhos de casa para realizar). Amanhã será terça-feira...
O ritmo exasperante a que habituamos as nossas crianças, de forma a corresponder às exigências crescentes da sociedade imediatista em que vivemos, traduz-se em horários a full-time. O desejo natural dos pais de capacitar de mais recursos e “ferramentas”, para enfrentar os desafios, representa um acréscimo de oportunidades para o desenvolvimento da criança. Contudo, importa considerar que a criança precisa de momentos para relaxar.
É preciso ampliar o olhar para este fato já que aspectos como cansaço, dificuldades em gerir a ansiedade, perturbações do sono, alterações do comportamento associados à ocorrência de mudanças familiares; situações de crise; problemas na escola entre outros, podem interfirir no desenvolvimeto da criança.
STOP: MOMENTO PARA RELAXAR. O "fazer relaxar" é uma ferramentea utilizada na maioria em intervenções psicológicas/ psicopedagógicas. Sintomas de ansiedade pode manifestar-se nesse momento. Os pais podem incrementar esta prática no cotidiano da criança, parar para sentir, pensar, consciencializar-se, enfim relaxar. À medida que os pais lhe ensinam modos de relaxar, a criança interioriza-os e aprende a considerá-los um recurso ao longo da vida.
O relaxamento permite à criança renovar e ampliar, mental e fisicamente, a sua energia e favorece a aprendizagem no modo de atuar perante situações geradoras de estresse. Desta forma, competências essenciais como; atenção, memória, auto-regulação, criatividade, resolução de problemas, consciência de si, do seu corpo, das suas sensações e emoções, capacidade de escuta e análise, entre outras, são aprendidas e/ou potenciadas, favorecendo o seu desempenho em ocasiões futuras, nos mais variados contextos.
Ajudando nossas crianças a relaxar : Existem diversas práticas de relaxamento que podem ser efetuadas de forma lúdica entre pais e filhos, sem grande complexidade. Eis as algumas ideias:
Ensine-o a respirar-O respirar de forma profunda e compassada promove uma diminuição da ativação fisiológica e, consequente, distensão muscular. De forma lúdica use um balão ou um apito para tornar a tarefa mais interessante ao pequeno. No caso de optar por um apito, a respiração deve ser lenta a ponto deste não emitir qualquer som.

Usar a distração- Tem atividades que, só por si, podem induzir estados de relaxamento. Tais como, a leitura de um livro ou revista, pintar, escrever, andar de bicicleta, dançar, etc.

O poder do toque -O toque das pessoas significativas reduz os índices de ansiedade e transmite uma sensação de segurança e bem-estar. Um abraço, beijo, carícia, massagem ou cócegas. Os pais também podem deixar que seja ela a tocar-lhes. Por exemplo, permitindo que ela os penteie, massageie, faça cócegas, etc.

Utilizar a música-Coloque uma música calma, ainda que de fundo, o que incita um estado de relaxamento, quer aos pais, quer aos filhos. Esta prática minimiza o estresse ligado às rotinas diárias.

Falar de emoções - Por vezes, a criança sente medo e constrangimento em expor abertamente as suas emoções e sentimentos, por se considerar diferente, o que lhe pode causar ansiedade, tristeza, zanga, etc. Proporcionar momentos de diálogo espontâneo, com a criança, acerca dos sentimentos e emoções de ambos, permite-lhe sentir alívio e aceitação, por parte dos outros.Elabore verbalizações que expressem claramente emoções como, por exemplo, “Você se sente preocupado com o teste de amanhã?”, “Várias vezes, quando tinha a tua idade, também me sentia nervoso.”, “Fica com medo pelo papai estar doente?”
Brincar- Vestir a pele de um herói, construir um castelo, ser médico, professora ou pirata, fazer um puzzle, jogar bola... Brinque com a criança.Brincar é o meio privilegiado de explorar, conhecer e comunicar as suas vivências interiores. Ajuda-a a relaxar e a lidar com medos e angústias próprias da sua idade, estimulando a imaginação e criatividade.Independentemente das práticas utilizadas, a premissa é relaxar.

Páre, relaxe e divirta-se com o seu filho :)
Psicólogo Bruno Pereira Gomes -
Psicopedagoa Eliane Cristina Martins